O capital de giro na gestão financeira é de fundamental importância, haja vista estar relacionado com ciclo operacional e o giro do negócio. De maneira objetiva o capital de giro é a quantidade de recursos necessária para manter os processos do negócio dentro de um determinado período de tempo e em sua definição técnica a diferença entre os seus ativos circulantes e passivos circulantes.
A fórmula do capital de giro é dada por:
Capital de Giro = ativos circulantes (bens e direitos) – passivos circulantes (obrigações).
Observando a fórmula do capital de giro percebemos sua relação com a gestão de estoque, pois quando o estoque aumenta a necessidade de capital de giro também aumenta. Por outro lado um estoque reduzido pode gerar desabastecimento e redução do faturamento.
Ao precificar o estoque o empresário deve pensar com cuidado os preços e a margem de lucro. Uma margem de lucro adequada pode ajudar na formação do capital de giro com mais facilidade. O prazo para recebimento do cliente deve ser levando em consideração juntamente com o prazo de pagamento dos fornecedores. Quanto mais benéfico for o parcelamento ao cliente maior será a necessidade da empresa de ter capital de giro suficiente para honrar seu compromissos com fornecedores.
Por outro lado, um capital de giro elevado pode atrapalhar a capacidade de investimentos da empresa, bem como reduzir o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) e Retorno sobre Ativos (ROA). A administração inadequada deste recurso pode ocasionar a solvência da empresa e por este motivo deve ser acompanhado periodicamente.
Sendo este um dos maiores desafios do administrador financeiro e a razão pela qual muitas empresas vão a falência tenha sempre em mente um bom planejamento de gestão do capital de giro.
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Fonte: R7 CONTÁBEIS